domingo, 19 de agosto de 2007

Uma poesia


Oh! VIda Vivente das flores do meu jardim! Flores ridentes sorrindo com certo ar de desprezo: em cada pequenez que morre ao fim do dia, uma ofensa e a negação do muro-montanha, muro quase sem fim de nossa moradia presídio... Cresce minha era! Hera de meus passos! QUe eu quero me deitar sobre o colchão verde desta terra e e ver e ouvir e rir dos gritos destas pedras moídas, a pedra partida, coração de brita onde encerradas encontram-se as gentes: uma semente querendo nascer!
FAbiano Ramos Torres. in "Os Cânticos, Lamentações e Salmos de Itaquera".

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